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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

PROJETO: RECUPERAÇÃO

"A TAREFA DO EDUCADOR MODERNO NÃO É DERRUBAR FLORESTAS, MAS
 IRRIGAR DESERTO."C. S. Lewis


JUSTIFICATIVA
Observando as dificuldades dos alunos em compreender e assimilar o processo de aquisição da linguagem escrita e tendo ciência da total necessidade desta, para que os mesmos exerçam uma ação transformadora e participativa na sociedade é que foi elaborado esse projeto. Esse
é um dos grandes objetivos não só da nossa escola, mas também de toda a sociedade, pois aprender a ler e escrever é condição indispensável para os alunos prosseguirem com sucesso na sua formação acadêmica e em seu desenvolvimento profissional, para que possam atuar como cidadãos e, assim, ter acesso à cultura letrada e usufruir plenamente dela nas situações de trabalho, de lazer e na resolução de questões de seu cotidiano. E é fato que esta deva ser a tarefa prioritária da escola.


OBJETIVOS
LINGUAGEM ORAL:
Que o aluno participe de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção e formulando perguntas sobre o tema trabalhado; aprecie textos pertencentes a diferentes gêneros (orais ou escritos), lidos autonomamente ou lidos por um adulto, recontem e crie hipóteses para a resolução das atividades propostas.
LINGUAGEM ESCRITA:
Que o aluno escreva alfabeticamente textos que conheça de memória (parlendas, adivinhas, poemas, canções, trava-linguas, etc); escreva textos de sua autoria (listas, bilhetes, cartas entre outros) individual ou em dupla; reescreva textos (lendas, contos, etc) de próprio punho ou ditando-os para os colegas, considerando as idéias principais do texto-fonte e algumas características da linguagem escrita; promover a aquisição da leitura e escrita.
PRÁTICAS DE LEITURA:
Leitura de diferentes gêneros (notícias, instrucionais, informativos, contos, entre outros) apoiando-se em conhecimentos sobre o tema do texto, as características de seu portador, do gênero e do sistema de escrita; Leitura com autonomia, placas de identificação, nomes, parlendas, adivinhas, poemas, trava-linguas, listas, manchete de jornal, entre outros, associados aos projetos que esta equipe já desenvolve: Projeto Valores levando em consideração à auto-estima como fator importante na aprendizagem do aluno e Projeto leitura inclusive com atividades realizadas no Laboratório de Informática e na Biblioteca.
METODOLOGIA

QUANTO A AUTOESTIMA
Há uma estreita relação entre o que a criança pensa de si mesma e a aprendizagem, já que para aprender é necessário acreditar que é capaz e seu autoconceito melhora quando percebe que está aprendendo.
A imagem de si mesma se forma através do olhar do outro. Daí a importância de falar com o aluno sobre seus avanços, levando-o a refletir sobre o que é capaz de fazer. O aluno precisa ser compreendido e sentir-se aceito.
É necessário que se fortaleça a autoconfiança do aluno e isso deverá ser feito da seguinte maneira:
• desafiar a criança a pensar e dizer o que pensa;
• Fazer perguntas para que as crianças exponham seus conhecimentos;
• Valorizar os conhecimentos trazidos por eles;
• Favorecer a troca de idéias e experiências entre os participantes do grupo;
• Agir de modo a melhorar o autoconceito dos alunos;
• Elogiar o desempenho em áreas em que a criança é bem sucedida, valorizar o que ela faz bem;
• Envolvê-lo inicialmente em atividades que lhe seja mais fácil perceber seu progresso. Ajudá-lo a desenvolver as atividades mais complexas até que possa fazer por si mesmo;
• Fornecer informações sobre sua aprendizagem: o que não sabia e aprendeu e o que precisa aprender ainda;
• Valorizar acertos, por menores que sejam, elogiando os alunos no grupo e para seus familiares;
• Transformar o erro em uma oportunidade de aprendizagem, encarando-o como uma tentativa de acerto. Buscar entender qual foi o raciocínio do aluno para chegar àquela resposta. Assim se estabelece um clima de confiança entre quem ensina e quem aprende e aos poucos o aluno vai aprendendo a aprender, ao perceber como se aprende;
• Criar espaços para que o aluno reflita sobre o que aprendeu: “O que aprendi com essa atividade...” Não se trata somente de falar, mas de se ver efetivamente aprendendo.

QUANTO AO CONTEÚDO
É provável que o diagnóstico inicial aponte um conjunto bastante amplo de necessidades das crianças.
Achamos que o melhor caminho é priorizar atividades de leitura, produção oral e escrita e o desenvolvimento de valores e hábitos necessários à aprendizagem.
Ao escolhermos essas atividades estaremos priorizando conteúdos e habilidades necessários à aquisição de conhecimentos em todas as áreas.
Linguagem oral – Escutar o que é dito podendo-se concordar, discordar, argumentar, perguntar, explicar e pedir informações. Retomar cada fala incompleta e confusa que possa dificultar o diálogo, ajudando a criança a organizá-la.
Leitura – Ler é atribuir significado ao texto. É preciso que se coloque o aluno em contato com diferentes tipos de textos (informativos, instrucionais, de convencimento, etc)
As crianças que não lêem devem ser convidadas a;
• Inventar uma história a partir das ilustrações do livro;
• Relembrar uma história que conhece de memória;
• Fazer de conta que lê um poema ou letra de uma canção que sabe de cor;
• Adivinhar a mensagem de uma propaganda pela ilustração, por palavra que sabe de memória e outras pistas que o texto traz.
Escrita – Para aprender a escrever convencionalmente, os alunos criam hipóteses até se tornarem “alfabéticos”. Essa escrita deverá ser trabalhada na escola com a mesma finalidade que ela tem na sociedade: para comunicar, instruir, entreter, informar, etc.
Os alunos devem ser incentivados a produzir textos de acordo com o nível de escrita apresentado, pois é escrevendo que se aprende a escrever.
AVALIAÇÃO
A avaliação será “um processo contínuo de acompanhamento do desenvolvimento individual da aprendizagem do aluno sendo diagnóstica, formativa, somativa e, portanto, redimensionadora da ação pedagógica processual”. (comunicado SME nº 03/2010) Como a aprendizagem deve se realizar progressivamente, a avaliação deve ser progressiva. Para tanto será usada sondagem mensal para uma observação mais concreta da evolução do aluno.

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